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Empresário parceiro

Não poucas vezes registramos nossa grande preocupação com o estrago que a pandemia do Coronavirus tem causado em Fátima do Sul e não poucas vezes também apelamos para o bom senso dos empresários, associados ou não, no sentido de desenvolverem uma forma prática de fiscalizar o comportamento dos consumidores e até dos seus colaboradores, especialmente nos quesitos do uso de máscara, higienização das mãos e proibição de qualquer tipo de aglomeração. Mas parece que a missão não tem sido fácil.

Longe de afirmar que o comércio tem alguma culpa pelo que está acontecendo. Foi sacrificado injustamente, considerado “inimigo” de certa forma, quando poderia ter sido utilizado como aliado  da maior valia. Mas parece que ninguém pensou nisso, nem naquela oportunidade e muito menos agora.

Achamos que um planejamento poderia ser trabalhado no sentido de que os empresários não fossem vítimas, mas parceiros, emprestando uma colaboração coletiva à fiscalização exercitada pela Saúde e pela Policia Militar que, mesmo que tivesse efetivo suficiente (o que não tem), dificilmente faria um trabalho a contento, dado sua complexidade. O comércio não exercitaria nenhuma função policial, mas possuiria o respaldo de seus titulares em hora precisa, com a finalidade de encaminhar soluções imediatas em situações que exijam esse tipo de ação.

Qual o apoio que se daria ao parceiro? O planejamento configurado é que vai determinar. Jamais se deverá esquecer que nenhuma empresa vai deixar de atender seu cliente com o carinho e o respeito devido, porém, de forma coordenada e solidária, influenciará certamente, e de forma positiva, a mudança de uma situação que consideramos desesperadora a esta altura. É só conferir os números diários da pandemia por aqui. Nem Deus, atarefado com o mundo todo, está conseguindo particularizar uma ajuda pra gente.  Orar é preciso e muito importante, mas agir também. E rápido. Com a palavra quem comanda.

ROGERIO RUFINO

Presidente